Em Dia de Reis, a escrita foi rainha
No Dia de Reis, teve lugar a 1.ª fase do concurso literário
da Escola Básica 2, 3 Prof. Pedro D’Orey da Cunha. Foram 30 os alunos do 2.º e do
3.º ciclos que quiseram participar na atividade.
Durante
100 minutos, os concorrentes puderam pôr à prova a sua imaginação em duas
propostas distintas de escrita.
A
primeira produção escrita a todos concedeu a liberdade na escolha do tema e da
forma. Os mais novos precisaram de algum apoio para se certificarem da
diferença entre prosa e poesia. Os esclarecimentos foram prontamente dados em
nome da aquisição de aprendizagens e o quão gratificante é ver os alunos a
aprender nestas iniciativas pedagógicas. Os dois andamentos da literatura -
a prosa e a poesia -, na verdade, não se perdem em competições e, se se unirem, seguramente
que germinará em harmonia a prosa poética.
O
segundo momento de escrita ficou subordinado aos cânones do texto narrativo e
ao valor da solidariedade. Alguns escritores do 2.º ciclo voltaram a precisar
de uma mãozinha para recordarem o significado de solidariedade.
Os
reis magos da escrita saíram com a certeza de que, no dia 3 de março, aquando
da 2.ª fase do concurso, vão reler as suas produções e vão ter oportunidade de
aperfeiçoá-las. Quem à escrita por gosto se dedica não pode ser pressionado
pelo ritmo dos ponteiros do relógio. A escrita também tem o dom de nos evadir
das amarras do tempo.
Os
textos sob a chancela do pseudónimo inventado por cada aluno serenamente
aguardarão, numa qualquer gaveta, pelo reencontro em março com os seus autores.
Curioso
foi registar que três alunos, movidos pela tradição que o concurso de leitura
expressiva já alcançou na escola, compareceram em nome desse outro talento. Um
deles, apesar do equívoco, deixou-se ficar preso à pena e ao papel. Há
equívocos abençoados.
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