COGITO, ERGO SUM.
(Penso,
logo existo. Axioma em latim do filósofo René Descartes.)
Na rubrica Cogito,
ergo sum, pretende-se divulgar os textos de opinião dos alunos do
Agrupamento, textos esses que, muitas vezes, são já uma sólida materialização
do pensamento crítico do seu autor.
A disciplina de
Português é um contexto de aprendizagem que favorece a formação de cidadãos capazes
de pensar crítica e autonomamente, a par de desenvolver a sua capacidade de criatividade
e comunicação. Eis um dos desígnios preconizados no Perfil dos Alunos à Saída
da Escolaridade Obrigatória.
O texto que se
publica foi redigido numa aula de Português do nono ano, no regime presencial,
sendo, posteriormente, alvo de um mero aperfeiçoamento linguístico. As
cogitações são genuínas.
Vacinação Covid-19
Após tantos meses de aflição, devido à pandemia vivida no
último ano, várias vacinas têm sido apresentadas ao mundo. A Pfizer e a Moderna
têm sido as escolhas cientificamente mais fiáveis, bem como a vacina russa e a
chinesa, que foram bem aceites nos países em desenvolvimento, embora a nível
científico não sejam tão bem conceituadas como as atrás referidas.
No meu entender, este é um dos momentos em que devemos
confiar nos mais qualificados, já que as vacinas, designadamente as primeiras mencionadas,
foram aprovadas pela União Europeia e pela Organização Mundial da Saúde, porque
cumpriram todos os requisitos necessários para a sua aprovação (testagens, taxa
de eficácia, entre outros).
Muitas das críticas apontadas às vacinas têm como
fundamento o facto de as mesmas terem demorado muito pouco tempo a ser criadas
e terem sido aceites como válidas em comparação com as demais. Podem, contudo, tais
críticas ser facilmente refutadas ao perceber-se a quantidade de cientistas que
nelas trabalhou e a rapidez com que a parte jurídica foi tratada.
Hoje, se me fosse dada a oportunidade de
tomar a vacina, tomá-la-ia com agrado por todos os argumentos acima referidos.
Duarte Encarnação*, 9.º D
janeiro/2021
* A divulgação do
texto e do nome do seu autor foi concedida pelo próprio e pela respetiva encarregada
de educação.
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