Horror Tales
Aquando da celebração do Halloween, foi
proporcionada às cinco turmas do 9º ano a visualização de alguns vídeos do
YouTube relacionados com a data festiva. Surgiu então a ideia de se trabalhar –
de forma, por assim dizer, mais extensiva – a expressão escrita, mediante a
redação de contos cujo denominador comum fosse o conceito de “terror”,
estreitamente associado, como sabemos, àquela efeméride. Os alunos reagiram com
entusiasmo a esta ideia, vendo-a como uma oportunidade para desenvolverem a
escrita criativa em inglês.
Por estas mesmas razões, foram dedicadas várias aulas de
Inglês à redação dos referidos contos, constituindo-se grupos de dois ou três
elementos. Em termos de conteúdo, os textos não tinham de estar, necessariamente,
ligados ao evento do Halloween, pelo que também, neste âmbito, os alunos
dispuseram de liberdade.
Ao
longo das aulas, foi sendo feita uma monitorização da evolução do trabalho dos
alunos, grupo a grupo, negociando-se prazos e formas de aperfeiçoarem as suas
narrativas. Inevitavelmente, impuseram-se sucessivas correções, observações e,
em alguns casos, foi exigida uma colaboração mais direta do docente, para que
as dificuldades não infundissem terror às primeiras ideias nem às tímidas linhas
iniciais do texto. Mesmo assim, alunos houve que não fizeram a totalidade da
caminhada.
Findo o prazo para conclusão da atividade, foi solicitada
aos alunos a apresentação dos contos em suporte digital. Depois, em posse
destes documentos, caberia ao professor fazer a última revisão dos textos,
tratando, em seguida, de inseri-los no formato proporcionado pelo recurso
virtual Madmagz. Este permite a criação de livros virtuais, que simulam o seu
folhear tal como a respetiva versão física e, além do mais, torna-os acessíveis
através de um dispositivo tecnológico. Ficou ainda a cargo do docente a
ilustração dos contos, recorrendo-se, para o efeito, a um site isento de
cobrança de direitos autorais, para obviar a uma falha em que muitos grupos
tinham incorrido na fase de ilustração dos seus textos.
Decorrido este processo, pôde, por fim, alcançar-se o seu
bom termo. O resultado foi, sem exceção alguma, do agrado de professor e
alunos, os quais consideraram ter-se conseguido um produto final acima das suas
expectativas, o que contribuiu para um incremento da autoconfiança, autoestima
e ainda da consciência de que podem intervir criativamente com um idioma
estrangeiro.
Considera-se, por conseguinte, que este projeto –
surgido, sublinhe-se, quase de improviso – valorizou substancialmente as
capacidades dos alunos envolvidos, com a importância adicional de dele resultar
um produto que pode ser lido e apreciado por leitores quer da comunidade
educativa, quer de um qualquer ponto do globo.
Uma vez concedida a autorização dos 63 alunos participantes
e dos respetivos encarregados de educação, chegou o tempo da divulgação dos Horror
Tales.
O docente de Inglês
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